Pedro Paro, fundador da Humanizadas
www.humanizadas.com
Minha jornada no mundo dos negócios começou em meio a uma crise financeira familiar. Iniciei uma empresa de eventos para me sustentar na época de faculdade, uma experiência que me mostrou que o sucesso empresarial requer mais do que lucro e eu não estava preparado para continuar com o negócio.
Essa experiência me levou a pesquisar sobre a ‘mortalidade de micro e pequenas empresas’ e, ainda na faculdade, comecei a prestar consultoria para pequenos negócios e, logo após me formar, fui trabalhar em uma consultoria e pude colocar a mão na massa, planejar e implementar grandes projetos de mudança em diferentes indústrias de máquinas agrícolas, hospitais, tecnologia e serviços.
Anos depois, já tendo concluído meu mestrado em transformação cultural, iniciei o doutorado na USP, na mesma época da Operação Lava Jato, que trouxe a seguinte pergunta para meu projeto de pesquisa: será que existem empresas mais humanas, éticas, sustentáveis e inovadoras operando aqui no Brasil? Queria fazer um contraponto com a Lava Jato.
Em 2020, enfrentei um novo desafio: perdemos as duas bolsas de iniciação científica que sustentavam a pesquisa, mas, com isso, iniciei o processo de spin-off do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da USP. Assim nasceu a Humanizadas, uma ESG tech, em meio à crise da pandemia. Hoje, a Humanizadas já levantou cerca de R$ 2 milhões em investimento, já trabalhou com mais de 550 empresas brasileiras e 250 internacionais. Atingimos o breakeven no terceiro ano de operação, e estamos crescendo cerca de 80% a 100% por ano.
