Dia Internacional da Mulher: 7 perfis de sucesso para você se inspirar

Ser uma mulher empreendedora requer desafios que são criados como barreiras, por isso é importante focar nos exemplos de personalidades que já estão brilhando no segmento

Por anos, os homens foram os principais responsáveis por liderarem, criarem e comandarem empresas. O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, foi criado justamente para dar voz às mulheres que querem ser valorizadas, ter direitos e ser ouvidas nas instituições em que trabalham. Atualmente, não só o mercado de trabalho, mas o setor empreendedor também tem sido impactado pela liderança feminina. Segundo um levantamento do Sebrae, o número de mulheres no setor chegou a 10,3 milhões no terceiro semestre de 2022, enquanto a quantidade de empresárias que geram empregos subiu 30% de 2021 para o ano seguinte. Elas estimulam jovens, colegas de trabalho e outras que querem conquistar o próprio negócio. Pensando nisso, separamos 7 empreendedoras que fundaram negócios de sucesso para se inspirar:

1 – Dani Junco, CEO e cofundadora da B2Mamy
Dani Junco é graduada em Farmácia e pós-graduada em Branding e Marketing. A empreendedora viu as coisas mudarem na sua carreira quando engravidou do Lucas, e descobriu um mundo que desconhecia, que exclui as mulheres após a gravidez. Sentindo-se confusa e perdida, ela decidiu fazer uma publicação no Facebook, questionando se estava sozinha nessa situação e que teve diversas respostas. Foi a partir dessa inquietação que a B2Mamy, maior comunidade de mães do Brasil, nasceu em 2016. Adotando um modelo de negócios B2B2C, a empresa já capacitou mais de 100 mil mulheres em programas de educação e movimentou mais de R$ 27 milhões na rede. Apaixonada por unir mulheres e colocá-las em movimento, Dani é uma líder comunitária que luta pela liberdade financeira feminina para tomar decisões conscientes sobre si e suas famílias.

2 – Tatiana Pimenta, CEO e cofundadora da Vittude
A jornada da empreendedora começou em um dia fatídico de 2015, quando, após ser demitida de uma multinacional, recebeu a notícia do diagnóstico de câncer do seu pai. Ao invés de se deixar afundar, Tatiana transformou essas duas adversidades em oportunidades. Enxergando oportunidade na telemedicina e terapia à distância, fundou a Vittude, empresa referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para companhias. Até hoje, a companhia já captou mais de R$ 40 milhões em investimentos e se tornou referência no setor, com clientes como Grupo Boticário, Vivo, Ambev, e outros. A CEO também é LinkedIn Top Voice 2023 no segmento Equilíbrio Vida e Trabalho, e está entre as mulheres que mais levantaram investimento no ecossistema de inovação.

3 – Ana Júlia Kiss, CEO e fundadora da Humora
Ana Júlia foi preparada desde cedo para suceder seu pai, um executivo de sucesso na liderança da Adecol, multinacional de indústria química. Aos 28 anos, assumiu o posto de CEO e alavancou o faturamento da empresa de USD 8 milhões, em 2005, para USD 55 milhões, em 2017. No ano em questão, vendeu a companhia para o grupo H.B. Fuller, mas continuou gerenciando o setor de negociações e compras para toda a América Latina. Em 2020, decidiu tirar um ano sabático em busca de auto descoberta pessoal e profissional e durante esse período ampliou seu entendimento sobre o mercado de cannabis no mundo. Em seguida, fundou a Humora, startup brasileira com fabricação de produtos em solo americano, voltada para a promoção do uso medicinal da cannabis no cotidiano. Apesar dos tabus e preconceitos envolvidos, Ana tem se destacado no setor.

4 – Carine Roos, fundadora e CEO da Newa
Desde jovem, Carine nutria o desejo de auxiliar grupos minorizados com a promoção da diversidade e inclusão. Natural de Manaus (AM), após enfrentar a frustração de se sentir subutilizada em estágios no setor público, em 2011, com determinação para seguir seus ideais, mudou-se para São Paulo (SP), em busca de oportunidades no mercado de trabalho. Chegou a trabalhar em empresas voltadas para a promoção dos direitos humanos e DE&I, mas sentiu a necessidade de empreender. Na primeira vez, o negócio não deu certo, mas não desistiu e fundou a Newa, consultoria de impacto social que atua no desenvolvimento de organizações baseadas na construção do diálogo. Recentemente, Carine completou o mestrado em Gênero pela London School of Economics and Political Science – LSE, o que a coloca como uma das principais especialistas da área. Ao todo, já são 10 anos atuando no segmento com um único objetivo: transformar realidades.

5 – Alcione Pereira, CEO e fundadora da Connecting Food
Com um propósito voltado para um negócio de impacto social, Alcione Pereira fundou a  Connecting Food – uma foodtech de impacto socioambiental que trabalha na gestão inteligente de doações de alimentos excedentes. Com formação em Engenharia de Alimentos, Mestrado em Sustentabilidade e MBA em Gestão Empresarial, a executiva é co-idealizadora do Movimento Todos à Mesa, primeira coalizão de empresas brasileiras unidas para a redução do desperdício de alimentos e combate à fome, e cofundadora do Pacto Contra a Fome, um movimento suprapartidário e multissetorial que tem como propósito contribuir para o combate à fome e para a redução do desperdício de alimentos no Brasil. Também atua como consultora técnica em projetos relacionados à cadeia de suprimentos humanitária, incluindo a redistribuição de alimentos oriundos do desperdício, para a FAO/ONU e Ministério da Cidadania.

6 – Carolina Kia, cofundadora da weme e CEO da bud
Carolina Kia, cofundadora da weme, iniciou sua carreira na PwC, desenvolvendo uma sólida base em consultoria e alimentando seu espírito empreendedor. Além disso, é cofundadora e CEO da Bud, uma plataforma dedicada à adoção de práticas gerenciais saudáveis, visando transformar o ambiente de trabalho. Seu envolvimento em organizações sem fins lucrativos, como Rotary Internacional, Capitalismo Consciente, Enactus e Yunus&Youth, reflete o compromisso com negócios de impacto social. Reconhecida pelo trabalho como organizadora do TEDxCampinas e representante do Women’s Impact Network da Singularity University, Carolina tem sido uma força motriz no setor de consultoria de design e tecnologia. Atualmente, tem liderado a aceleração de iniciativas de transformação digital sustentável de grandes marcas, e colaborado para que a gestão de equipes tenha um modelo ágil, mas que priorize a saúde mental de profissionais de alta performance.

7 – Ana Correa, cofundadora e Diretora de Produto da Taqe 
Ana Correa é co-fundadora e diretora de produto da Taqe, plataforma de empregabilidade que reúne candidatos, empregadores e parceiros educacionais. Colombiana, a profissional nasceu e cresceu em um bairro com alto índice de vulnerabilidade social em Medellín, no período de maior violência da cidade. Apesar disso, desde jovem, a empreendedora sabia quão importante a educação era para conseguir ter uma carreira diferente do cenário em que vivia. Após sua mudança para o Brasil em 2007 e anos de dedicação, junto com outros empreendedores fundou a Taqe e passou a integrar o time, com o qual poderia fazer a diferença e trabalhar em prol de oportunidades como as que um dia ela teve. Com mais de 17 anos de experiência, Ana já passou por diversas áreas, como marketing, customer success e atualmente é diretora de produto da Taqe. Uma das motivações dela é poder construir todos os dias uma empresa que não apenas gere impacto para sociedade mas também seja um espaço para potencializar os talentos dos colaboradores e colaboradoras.

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