“Não queria ser subordinado”

Perfil do médico e empreendedor Vitor Hugo de Oliveira, dono de uma rede de franquias de cuidadores

De frentista de posto de gasolina a cuidador, o médico e empresário Vitor Hugo de Oliveira (foto em destaque) dá duro desde os 15 anos e hoje pilota a maior rede de cuidadores do Brasil

“A trajetória que me trouxe à posição de diretor executivo (CEO) da Acuidar, foi marcada por desafios desde meu primeiro emprego aos 15 anos, como digitador do cartão SUS. Após um ano nessa função, iniciei meus vestibulares, enfrentando inicialmente rejeições. Diante dessa situação, tomei a decisão de acompanhar meu pai, um caminhoneiro, em suas viagens.
A necessidade financeira cresceu, levando-me a aceitar um cargo de frentista de posto de combustível. Após ser demitido, tornei-me soldado EV (Efetivo Variável) no Exército, período em que conheci a fisioterapeuta Jéssica Ramalho, hoje minha esposa e diretora de operações (COO) do grupo Acuidar.
Esse momento foi crucial, levando-me a refletir sobre meu futuro. No quartel, experiências desafiadoras me fizeram questionar se desejava ser subordinado e se era isso que realmente queria para minha vida. Após cumprir o serviço militar, conciliei os estudos de fisioterapia com o vestibular de medicina. Durante esse período, Jéssica e eu decidimos empreender, abrindo uma empresa de cuidados domiciliares.
Equilibrar estudos e o trabalho como fisioterapeuta à domicílio e no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASP), serviço municipal, demandou esforço constante, atuando de 18 a 20 horas por dia. Em 2016, já formado e com pós-graduações em geriatria e acupuntura, fundamos a primeira unidade da Acuidar, especializada em cuidados para todas as faixas etárias.
A entrada no mercado de franchising em 2020 impulsionou nosso crescimento, transformando a Acuidar na maior franqueadora de cuidadores do Brasil, com 150 unidades em operação, representativas de um crescimento de 145% em relação ao início do ano. Contabilizamos mais de 1,4 milhões de atendimentos no ano passado, junto a um faturamento superior a R$ 36 milhões”.

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