Mês do Empreendedor: 8 pontos de atenção para começar a empreender

Conselho Federal de Contabilidade (CFC) dá dicas para quem quer começar a se aventurar com segurança pelo mundo do empreendedorismo

Tornar-se um empreendedor e ver os próprios sonhos ganharem forma é sinônimo de realização profissional e pessoal. Investir no próprio negócio traz autonomia, independência, flexibilidade, maior controle, oportunidade de fazer o que mais se gosta, aumento na renda, geração de novos postos de trabalho e uma série de outras vantagens.

No Mês do Empreendedor, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) preparou algumas dicas para quem quer se aventurar com segurança pelo mundo do empreendedorismo, investindo em um negócio de sucesso.

“Começar a empreender requer uma série de cuidados. Estatísticas indicam que muitos negócios fecham antes de completar três anos de vida. Por isso, é importante saber que cada empreendimento é único, com particularidades, e exige bom planejamento. Caso o empreendedor não saiba por onde começar, recomenda-se procurar um contador, advogado ou consultor de negócios para melhor orientação”, diz o vice-presidente de Política Institucional do CFC, Manoel Carlos de Oliveira Júnior.

Confira algumas dicas para começar:

1. Elabore um plano de negócios sólido

Após escolher o ramo de atuação, vá elencando suas estratégias, metas e estimativas financeiras para investir na abertura do novo negócio. Ter um plano de ação e objetivos claros ajuda a identificar necessidades, oportunidades e também dificuldades.

2. Contrate um contador

Um bom contador irá auxiliar na abertura e no cumprimento das legislações societária, tributária e fiscal. O profissional vai lhe ajudar a decidir sobre os três regimes tributários existentes no país: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional. Esse último, destinado à micro e à pequena empresa, geralmente é o mais indicado para quem está começando a empreender.

3. Faça uma pesquisa de mercado

A pesquisa de mercado é importante para definir seu público-alvo, conhecer a concorrência e a demanda de seu produto. O consumidor é a chave do negócio e saber o que ele gosta é essencial para que a empresa possa crescer.

4. Escolha um bom ponto comercial

A escolha do local onde o negócio será aberto é muito importante em se tratando de comércio e também de alguns serviços. Deve-se prestar atenção para que o ponto comercial seja de fácil acesso e conte com estacionamento adequado à necessidade da demanda de clientes.

5. Invista em marketing digital

Hoje em dia, todo e qualquer negócio necessita de um planejamento de marketing digital. Posicionar-se nas redes sociais é fundamental, ficar de fora delas é sinônimo de insucesso.

6. Invista em recursos humanos

É preciso investir em treinamento dos funcionários, principalmente daqueles que prestam atendimento direto ao cliente. A falta de aporte em recursos humanos tanto em novos negócios quanto em empreendimentos já em funcionamento é o que mais costuma levar a reclamações.

7. Saiba qual a melhor tecnologia

Nos dias atuais, é indispensável a aplicação de tecnologia adequada ao negócio que se pretende iniciar. Investir em bons programas gera economia de dinheiro e de tempo, permitindo que os trabalhadores obtenham maior satisfação e se dediquem ao que é realmente importante dentro do empreendimento.

8. Tenha uma reserva financeira

Esse foi um dos principais ensinamentos trazidos pela pandemia. É preciso ter um plano de contingência financeira para momentos que fogem ao próprio controle. Ter uma reserva evita grandes preocupações quando se está diante do imprevisível, muitas vezes evitando a falência.

Sobre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público e tem, dentre outras finalidades, a responsabilidade de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal; decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais, além de regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.

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