Tendência está moldando o futuro do trabalho e a eficiência operacional das companhias
Nos corredores do mundo corporativo, a escalabilidade é uma regra de ouro. Independentemente do nicho de atuação, o objetivo é um plano de ação que permita a expansão do negócio, aumentando o faturamento com as vendas dos produtos ou serviços sem elevar o investimento do mesmo nível, mantendo o alto desempenho sem sobrecarregar o orçamento. No entanto, como os cenários mudam em uma velocidade vertiginosa, a capacidade de se adaptar rapidamente a essas mudanças é essencial para esse crescimento sustentável.
Ao contrário do que muitos pensam, aumentar a escalabilidade não é sinônimo de ter milhares de colaboradores. Pelo contrário, muitas companhias inovadoras operam com o quadro de trabalhadores quase zerado e continuam tendo resultados financeiros bem expressivos. Essas organizações vêm explorando o conceito de Talent as a Service (TaaS), uma abordagem disruptiva que permite acesso a talentos específicos para concretizar um serviço, sem o compromisso de uma contratação a longo prazo.
Luciana Carvalho, CEO e co-fundadora da Chiefs.Group — HRtech pioneira em Open Talent Economy no Brasil, conectando executivos seniores às empresas para trabalharem sob demanda por meio de soluções flexíveis —, explica que há inúmeras necessidades corporativas em todos os estágios de um negócio, mas nem sempre os recursos são suficientes para ir ao encontro desse problema. “Contratar colaboradores exige um esforço burocrático e financeiro. Com a contratação sob demanda, você pula tudo isso. As relações flexíveis trazem agilidade, redução de riscos e aumento na produtividade, tudo o que uma empresa escalável precisa”, diz ela.
Experiência para fazer a diferença
O conceito de Open Talent está crescendo tanto que um relatório da Upwork revelou que 59% dos líderes de negócios preferem fazer contratações sob demanda para obter experiência e habilidades que podem não estar disponíveis em sua equipe interna, o que permite uma maior eficiência operacional.
“O modelo de profissionais brasileiros ainda é muito voltado para generalistas, que, certamente, possuem muitas qualidades. Mas quando pensamos em escalabilidade de alto impacto e inovadora, precisamos de especialistas com uma vasta experiência no assunto. Antes esses executivos não estavam disponíveis no mercado, mas a partir do Open Talent e das contratações flexíveis, eles podem aplicar toda sua expertise em diversas empresas. E todos saem ganhando: as companhias que vão ter a oportunidade de ter um líder que já geriu um projeto similar, a equipe que terá a chance de aprender com essa pessoa e o próprio executivo, que aumentará seu entendimento na área de atuação”, esclarece Carvalho.
Luciana conta que a nova economia não se conecta mais com o modelo antigo, devido a baixa velocidade e habilidades que não fazem sentido para o negócio, efeito esse que diminui a escalabilidade no mercado. Segundo ela, se olharmos para as empresas de fora, que seguem crescendo e inovando, veremos que elas já entenderam os benefícios do Open Talent.
“Uma pesquisa da McKinsey mostrou que as organizações que adotam uma abordagem mais flexível, são até 20% mais lucrativas que seus concorrentes. Com certeza podemos afirmar que aqueles que possuem uma mentalidade conservadora nesse contexto, ficarão para trás”, finaliza a CEO.