6 dicas para elaborar um plano de ação escolar perfeito

Por Felipe Ferreira, CEO da Proesc*

Semelhante ao funcionamento das empresas, as escolas também precisam ter um planejamento estratégico para alcançar seus objetivos a curto e longo prazo. Para que isso aconteça, o plano de ação escolar é uma ferramenta útil e necessária.

Trata-se de um documento que descreve todas as atividades que a escola precisa realizar para alcançar objetivos, desenvolver projetos e resolver problemas. Nele, são listadas todas as tarefas a serem efetuadas durante o ano, além de definir quem é o responsável por cada uma. É como se cada um recebesse um pedaço do quebra-cabeça para resolver juntos o problema e alcançar os objetivos.

Também pode ser usado para vencer diversos desafios, como o baixo desempenho dos alunos ou a evasão escolar. É uma ferramenta útil na hora de estabelecer metas a longo prazo, melhorar a qualidade do ensino e aumentar o envolvimento dos pais e responsáveis.

1 – Entender os objetivos da escola
O primeiro passo para um plano de ação produtivo é definir o objetivo da escola, ou seja, onde ela quer chegar. Parece um pouco abstrato, mas é bem fácil. Para isso, pergunte aos professores e gestores o que eles pretendem alcançar ao final do período letivo. Essa atividade dará uma visão completa dos propósitos, como por exemplo, reter e manter os estudantes na escola; aumentar o número de matrículas; economizar para melhorar o financeiro da escola; e até lançar um novo curso que esteja bombando no mercado.

2 – Definir metas
Liste todos os alvos que planeja alcançar ao longo do ano letivo. Nesta fase inicial, é importante anotar tudo que precisa ser aprimorado, sempre lembrando que as metas devem estar nas possibilidades da escola. Depois, é o momento de pensar em ações concretas para colocar os planos em prática.

3 – Estabelecer o que deve ser feito 
Nesta etapa, faça uma pesquisa e descubra os recursos mais adequados para a implementação do seu plano de ação escolar. Seja criativo e inove nas estratégias metodológicas. Experimente adotar modelos educacionais diferentes para renovar a aprendizagem dos seus alunos.

4 – Planejamento financeiro
Pense na escola como uma empresa: assim como qualquer negócio, o plano de ação escolar precisa de um bom planejamento financeiro. Isso garante que os objetivos sejam alcançados sem prejudicar os recursos da instituição.

Anote as despesas, receitas, reservas financeiras e necessidades de investimento para nada ser esquecido. Isso pode ajudar a encontrar oportunidades para reduzir gastos. Além disso, identificar os recursos necessários para colocar em prática todas as atividades que vão levar sua escola ao sucesso.

5 – Definir um cronograma 
Após listar todas as tarefas que precisam ser executadas, é hora de colocar a mão na massa e definir um cronograma para que tudo seja feito no tempo certo. Para isso, estabeleça missões realistas e adequadas. Por exemplo, se a meta é melhorar a comunicação entre escola e família, você pode definir um cronograma que inclua a criação de uma newsletter mensal, a realização de reuniões com os pais a cada dois meses, entre outras atividades.

6 – Acompanhar e mensurar resultados
Não basta apenas planejar, é preciso acompanhar a evolução do plano de ação e registrar tudo o que acontece ao longo do caminho. Isso permite que a escola verifique se está caminhando na direção certa e, se necessário, faça ajustes e adaptações para alcançar o objetivo.

Uma dica importante:  anote essa trajetória. Isso fará com que a próxima etapa seja ainda mais bem-sucedida, evitando, erros e falhas que possam surgir durante a execução do planejamento. O importante é aprender com os erros e melhorar cada vez mais o desempenho dos alunos e gestão da escola.

*Felipe Ferreira é CEO e cofundador da Proesc,  edtech amapaense que oferece uma plataforma de gestão escolar on-line inovadora com funcionalidades completas,  com MBA em Engenharia de Software e Bacharel em Sistemas de Informação. Programador, mentor e palestrante em empreendedorismo digital e startups. Desde 2019 Felipe foi eleito Presidente da Associação de Empresas de Tecnologia do Amapá – AMAPATEC e atua com foco em fomentar o desenvolvimento de novas startups e verticais da economia digital no Amapá.

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