A internacionalização de um empreendimento a partir do mercado americano pode ser o início para o sucesso em novos nichos fora do território nacional. A situação de instabilidade econômica e o enorme mercado brasileiro foram, durante muito tempo, razões para que empresas nacionais ficassem restritas ao mercado doméstico. Mas essa realidade já está mudando, e a expansão internacional deixou de ser um bicho de sete cabeças.
Especialistas afirmam que o investidor deve apenas compreender que necessita de auxílio de uma equipe qualificada que ampare os procedimentos e estruturas legais, tributárias, financeiras e operacionais. O guia prático “Como Abrir Empresas nos Estados Unidos”, desenvolvido pela Drummond (www.drummondcpallc.com) em parceria com a Câmara Americana de Comércio (Amcham) |http://www.amcham.com.br), atingiu, neste primeiro semestre, o crescimento de 74% em número de downloads em comparação ao último semestre de 2013.
“Notamos uma enorme procura por informações sobre os processos de abertura de empresas nos Estados Unidos, e em especial pelo setor de tecnologia, principalmente nos meses de março e abril” comenta Bruno Drummond, sócio da Drummond. Muito dessa busca se deve à recuperação do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, que este ano teve um crescimento de 3.2%, segundo o Federal Reserve – equivalente ao Banco Central nos Estados Unidos.
Dados estatísticos divulgados recentemente pelo Bureau of Labor Statistics confirmam o aumento de postos de trabalho nos Estados Unidos após a grande crise de 2008 e 2009. A agência governamental analisou as tendências do mercado norte-americano e fez uma projeção de um crescimento de 10,8% nas funções trabalhistas para a próxima década. Assim, entre 2014 e 2024, serão cerca de 16 milhões de novos empregos. Com o mercado americano em contínua expansão, as possibilidades de êxito na internalização de empresas também se expande.
“A grande demanda por informações atualizadas e abalizadas sobre o mercado americano, e a crescente procura por indicações para abertura de negócios nos EUA reflete o poder de globalização das empresas brasileiras. Não são apenas as companhias de médio e grande porte que são consideradas desafiadoras globais, mas também os empreendimentos de pequeno porte, que até pouco tempo se restringiam à exportação como modo de entrada em outros países, mas hoje já buscam outras opções, como joint-ventures, fusões, franchising e a instalação de subsidiárias”, completa Drummond.
O guia, que está disponível para download gratuito no site da Amcham (http://www.amcham.com.br/), aborda desde as tributações federais, estaduais e municipais (já que as regras de tributação americanas mudam de acordo com o estado de instalação operacional), estrutura societária, estruturação do investimento, tipos de entidade (Representação, Filial e Subsidiária), até as operações de contratação de funcionários e de prestadores de serviços, como contadores e advogados.