Por David de Freitas Neto, cofundador e Enterprise Sales Executive da Zeev*
O ritmo acelerado do mundo moderno tem impulsionado as empresas a adotarem abordagens variadas para se manterem competitivas. A capacidade de acompanhar mudanças e aderir rapidamente a novas tecnologias se tornou um fator crítico para o sucesso empresarial.
Nesse cenário, tecnologias low-code se destacam como ferramentas poderosas que permitem às empresas inovarem com autonomia, impulsionando seu crescimento e eficiência.
Low-code: um caminho para inovação e autonomia empresarial
Nesse cotidiano desafiador com competição por clientes, recursos e talentos, lidar com longos ciclos de desenvolvimento de software é um obstáculo relevante. O low-code então desempenha um papel importante, por democratizar o desenvolvimento de software.
A abordagem consiste na criação de soluções baseadas em tecnologia, por meio de interfaces visuais e configurações, o que reduz a necessidade de codificação direta e até de manter equipes com habilidades avançadas e skills mais técnicos em desenvolvimento e infraestrutura de sistemas.
Em vez de esperar semanas ou meses pelo desenvolvimento tradicional do software, as empresas têm a possibilidade de desenvolver aplicações funcionais em questão de dias ou semanas. Isso é particularmente vantajoso em um ambiente de negócios em constante evolução, onde a agilidade é essencial para se adaptar rapidamente às mudanças no mercado.
O investimento crescente em low-code
Obviamente, uma vantagem competitiva de tal porte não seria ignorada pelo mercado. De acordo com divulgação feita pela consultoria Gartner, o mercado global de tecnologias low-code deverá totalizar US$ 26,9 bilhões em 2023, um aumento de 19,6% em relação a 2022.
Vale mencionar que essa evolução não é algo pontual. A KPMG informa que, desde o surgimento da Covid-19, triplicou a quantidade de líderes empresariais que citam plataformas de low-code ou no-code, que é uma abordagem de desenvolvimento de aplicativos com pouco ou nenhum código, como investimento em automação mais significativo.
Esses dados indicam que empresas de diferentes perfis e portes estão reconhecendo o valor da proposta low-code para obter agilidade em desenvolvimento, inovação e na capacidade de responder prontamente às demandas do mercado.
*Com 25 anos de experiência em TI e Processos, David de Freitas Neto é cofundador e Enterprise Sales Executive na Zeev. Ele possui pós-graduação em IA pela I2A2, além de Gestão de Projetos, extensão em Estratégia Negócios e CA Certificado CBPP. Neto já atuou em projetos de diversos portes, em clientes de diversos segmentos, como Citi, Bradesco, Itaú, Santander, Atento, BMG, Brasilprev, Unimed, Banco de Tokyo-Mitsubishi, Interfile, Cadburry Adams / Kraft, Unimed, Chubb, Avis, JHSF, Orizon, Secretaria da Fazenda, Tokio Marine, entre muitos outros.