CEO da Eventim, Jorge Reis desmistifica pontos sobre a atuação das empresas do segmento
O segmento de shows e espetáculos nunca esteve tão aquecido. De acordo com a Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos), em pesquisa realizada em conjunto com o IBGE, o setor soma 3,8% do PIB Brasileiro, contando com um faturamento de R$291,1 bilhões anualmente.
Para que esses grandes acontecimentos ocorram, existem diversas empresas atuando nos bastidores, desde a produção do evento à venda de ingressos, esta última realizada por uma ticketeira. Mas você sabe o que esse tipo de negócio realmente faz?
Para desmistificar o assunto, o CEO da Eventim, segunda maior empresa do mundo em venda de ingressos, Jorge Reis (foto), que também é presidente da Associação Brasileira das Empresas de Venda de Ingressos (Abrevin), apresenta 4 mitos e verdades sobre instituições como a Eventim no Brasil e no mundo.
1. As ticketeiras atuam nos bastidores dos eventos
Verdade. Esse tipo de organização é responsável pela venda de ingressos, sejam eles físicos ou eletrônicos. É por meio delas que é possível conseguir o principal para entrar em algum espetáculo. Além dos trâmites desses milhares de ingressos que são comercializados diariamente é necessário o uso de um software de alto padrão de segurança, como o da Eventim, em que é possível organizar as filas eletrônicas obedecendo a ordem de chegada. “O desafio não é apenas vender. É vender com qualidade. O mercado está maduro e mais profissionalizado”, explica Jorge Reis, CEO da Eventim Brasil.
2. Empresas que vendem ingressos também são responsáveis pela segurança do entorno dos eventos
Mito. Uma ticketeira apenas realiza a venda dos ingressos, seja de forma online ou nas bilheterias físicas, quem é responsável pelas outras questões como contratação do artista, pagamentos dos cachês, controle de acesso ao evento, acessibilidade dos locais de evento, segurança do entorno, locação do local para o evento, programação e divulgação, etc, são as produtoras.
3. Ticketeiras contratam pessoas e organizam filas virtuais e físicas nas datas de vendas de grandes shows
Verdade. A Eventim, por exemplo, une a inovação de sistemas antifraudes e de organização de filas virtuais, controle das vendas físicas nos pontos de comercialização, e o combate a cambistas e de sites que vendem entradas falsas. “Investimos em sistemas seguros e transparentes para o processo de comercialização de ingressos, tudo isso para ajudar os fãs a realizarem seus sonhos, proporcionando uma boa experiência. Além disso, é crucial dizer que a importância do setor de eventos vai além do entretenimento, nós empregamos muitas pessoas e movimentamos a economia brasileira de uma forma geral, principalmente após a pandemia, quando a retomada tem sido mais intensa”, explica Jorge.
4. Ticketeira também produz o evento
Mito. O termo ainda não é muito utilizado pelas pessoas que não estão inseridas nesse ramo, por isso ainda há confusão entre os termos de ticketeira e produtora e pelo o que cada uma é responsável. “Vale ressaltar que existem empresas que exercem os dois papéis, essas são empresas produtoras de eventos e que também realizam as vendas de ingressos, este não é o caso da Eventim Brasil”, garante Jorge Reis.
