A reinvenção da agência – Parte 3

Se a expansão e a qualificação das empresas nacionais no campo das startups e da inovação passam por uma via de mão dupla com a União Europeia, foi em Portugal que a D/Araújo encontrou uma nova ferramenta que promete revolucionar a relação de marca e consumidor. Uma parceria inédita com o instituto português ICN Agency e a renomada empresa de formação técnica PsicoSoma já está proporcionando uma aproximação da publicidade com as soluções da Neurociência aplicada ao consumo. Através de métodos que buscam medir e predizer comportamentos de consumo, graças aos recursos de Neuromarketing e Neuroeconomia, podem ser alcançados resultados nunca imaginados.

O estudo do cérebro dos consumidores – suas sinapses e reações eletroquímicas associadas a demais fatores físicos e psicológicos – está realizando uma verdadeira revolução na compreensão de como acontece a tomada de decisões não só de compra, mas também de escolhas políticas. “A Neurociência será o Waze da comunicação: no futuro, não vamos mais dirigir sem GPS, nem fazer comunicação sem os dados coletados cientificamente guiando o processo criativo”, afirma Daniel Araújo sobre os incríveis níveis de acerto que a nova ciência confere à publicidade e os métodos mais eficazes para atingir um público-alvo.

Na D/Araújo o neurocientista português Fernando Rodrigues, uma das principais referências em língua portuguesa no campo das ciências do cérebro, da ICN Agency (foto), encontrou a receptividade e a compreensão de conceitos técnicos que não tinham sido absorvidos em toda a complexidade por agências do eixo Rio-São Paulo. Isso deu o sinal verde para o início de uma parceria que já está tomando forma. “Vamos proporcionar um serviço de Neurociência Cognitiva aplicada ao marketing junto ao trabalho operacional e criativo da agência para dar vazão ao que está sendo investigado, já que muitas vezes as pesquisas não geram as ações necessárias para complementar o processo”, enfatiza Daniel Eduardo. “A Neurociência hoje é a fronteira do conhecimento, como foram a Física no passado, a Economia ou mesmo a Biologia de Darwin. É o novo que abre uma multiplicidade de possibilidades”, completa ele. Se antes o cérebro era mapeado em termos de consciente, subconsciente e inconsciente, atualmente já estão identificadas mais de 90 partes que podem interferir diretamente no pensamento e no comportamento. “Já podemos medir o retorno de indicadores como atenção, fixação, surpresa, raiva, conforto e medo para auferir se uma mensagem, uma embalagem ou a disposição de um espaço físico estão adequados ou não. Isso nunca poderia ser captado por uma pesquisa tradicional”, diz Daniel Eduardo.

Com as informações disponibilizadas pelas novas técnicas da Neurociência, o desafio da D/Araújo será alinhar cada vez mais e fazer interagir os dados “duros” e infalíveis da ciência com as soluções criativas que são a marca do time comandado por Daniel Araújo em uma trajetória de 35 anos de sucesso.

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