Como a operação de BMS pode reduzir a pegada de carbono do seu empreendimento

A pegada de carbono, ou carbon footprint, é a nossa pegada ambiental no mundo, ou seja, é a quantidade de carbono equivalente que produzimos individualmente. Esse e outros gases são os principais causadores do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global. O conceito foi criado pelos pesquisadores William Rees e Mathis Wackernagel, na década de 90, e atualmente é aplicado para calcular o impacto causado por pessoas, produtos, empresas e até países inteiros.

Hoje, existem ferramentas no mercado que auxiliam os empreendimentos a calcular a sua pegada de carbono. Os interessados em adotar essa estratégia têm como objetivo monitorar as suas emissões durante suas atividades diretas e indiretas, de modo a planejar seus processos para contribuir com a preservação do meio ambiente.

Com as informações obtidas no monitoramento, fica mais fácil estabelecer uma estratégia de redução e compensação de seus poluentes. Além disso, uma organização preocupada em monitorar sua emissão de carbono possui maior reconhecimento e valorização no mercado.

Por isso, a busca pela eficiência e sustentabilidade já é uma realidade para os empreendimentos comerciais. Portanto, reduzir o consumo energético é um objetivo perseguido pelos gestores/administradores dos condomínios. Vale lembrar que a indústria da construção é intensa consumidora de energia. De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEM 2019), no Brasil, as edificações residenciais, públicas e comerciais absorvem cerca de 50% da eletricidade consumida em todo o país.

Quando cruzamos a informação de consumo dos insumos com a rotina de um edifício, entendemos que a redução do consumo de água e energia está consequentemente atrelada à redução de sua pegada de carbono. Ou seja, um empreendimento eficiente energeticamente terá uma pegada de carbono menor.

É nesse cenário que entra a Operação Remota de BMS, que monitora a disponibilidade de medidores de insumos, realiza ações no sistema de ar condicionado para redução de gastos de energia (sem comprometer o conforto térmico), acompanha e realiza ajustes na programação horária de iluminação e ar condicionado baseado na ocupação e monitora detectores de vazamento de água e extravasão. Tudo isso para que os processos sejam realizados de forma eficaz e econômica, com o menor impacto ambiental possível. Esse trabalho também facilita as tomadas de decisões dos gestores da edificação quanto a aquisição ou manutenção de recursos ou equipamentos, por exemplo.

*Lucas Moura, diretor de crescimento da e-vertical, especializada em automação, manutenção e instalação de sistemas e operação de segurança eletrônica para o mercado corporativo.

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