Mira Educação investe de R$ 29 milhões em aplicativo para combater a evasão escolar

Criada a missão de contribuir para a queda da evasão e de melhorar a proficiência dos alunos e das escolas públicas do Brasil, a Mira Educação terá investido até maio de 2019 cerca de R$ 29 milhões em uma ferramenta cujo principal foco é o combate à evasão escolar.

As tecnologias desenvolvidas pela Mira Educação já atingiram 600 mil alunos em 30 redes públicas de cinco regiões do país. Cerca de 12 mil professores de 1.500 escolas já foram envolvidos no projeto que alia a valorização dos professores, figura central do processo educacional, ao uso da tecnologia à serviço da comunidade escolar.

O aplicativo, chamado Mira Aula, não demanda acesso à internet via Wi-Fi ou 3G para o funcionamento em sala de aula. Também não há consumo do pacote de dados dos professores. O app, que contém um diário de classe, garante mais transparência, eficiência e economia no processo de gestão e aprendizagem das escolas públicas. Um exemplo da melhoria de frequência dos estudantes é observado em estudo realizado em 2017 pela empresa. O levantamento, que envolveu escolas estaduais de Mato Grosso usuárias do app, revela que houve redução do absenteísmo entre 10% e 26% nos grupos de alunos cujos responsáveis receberam mensagens SMS sobre as faltas.

Com apenas alguns toques no aplicativo Mira Aula, o docente passa a registrar informações sobre a presença ou a ausência do aluno. As mensagens informando as faltas são enviadas via SMS para os pais ou responsáveis automaticamente. Elogios e pontos a melhorar sobre os estudantes também podem ser registrados pelo professor e enviados uma vez por semana para a família.

Além da frequência e do comportamento dos alunos, o professor também lança no diário de classe digital o conteúdo da aula e notas das suas avaliações. As informações também são encaminhadas para a Secretaria Municipal ou Estadual por meio de relatórios, elaborados com inteligência de dados.

A tecnologia da Mira oferece ainda avaliação diagnóstica, que inclui, por exemplo, adaptação à matriz curricular, simulados no formato da prova do Saeb e aplicativo para correção instantânea. E também relatórios de inteligência de dados, contendo visibilidade real da rede de ensino por indicadores de acompanhamento, diagnóstico com resultados de avaliações e informes sobre o uso do aplicativo. As Secretarias de Educação compartilham com a startup apenas informações necessárias para que a implementação aconteça da melhor forma para as escolas e professores.

“A oferta de ferramentas tecnológicas diversas que conversam entre si é fundamental para a aproximação dos protagonistas envolvidos na transformação do processo educacional”, ressalta o CEO da Mira Educação, Rangel Barbosa.

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