Mudanças no Simples vão estimular crescimento de empresas

Proprietária de uma rede de acessórios do Rio de Janeiro já pensa em expandir o negócio para todo o país

A empresária Alessandra Wagner, que administra com a irmã Vanessa a marca de acessórios carioca Zóia, diz que no final do ano passado, ao entrar no mercado corporativo de brindes, sentiu-se ameaçada com a perspectiva de passar de micro para pequena empresa. “Faturar mais é ótimo, mas representa também mais compromissos, mais responsabilidades e mais encargos. Sem incentivo, como bancar o crescimento?”, argumenta.

A decisão do governo de aumentar as faixas de enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas enquadradas no Simples Nacional foi bem recebida pela empresária, que considera as mudanças um incentivo.

A Zóia abriu as portas em janeiro de 2007 com todos os documentos em ordem. Por isso, a empresária diz que a empresa percorreu o caminho contrário da maioria dos negócios. Ela argumenta que muitas pessoas costumam operar, no início, na informalidade. Nesse período, firmam o nome, fidelizam os clientes e capitalizam o negócio, para só depois assumir os encargos.

“Essa mudança na lei representa a chance de ficar dentro do Simples, com mais possibilidades de planejar o crescimento do negócio sem susto. Para crescer, os empresários precisam de contrapartida, não é só pagar. Nesse sentido, a decisão do governo é importante, pois facilita a vida de quem pode gerar ainda mais renda e emprego. Agora, estamos credenciando representantes de vendas em três estados e queremos expandir a rede para todo o país”.

 

Facebook
Twitter
LinkedIn