O impacto da Covid-19 no investimento Anjo em Startups

A Anjos do Brasil, uma organização sem fins lucrativos de fomento ao investimento anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação, realiza estudo para compreender quais os impactos que a Covid-19 terá nos investimentos em startups.A pesquisa aponta que, nos próximos 18 meses, os empreendedores terão mais dificuldade para conseguir investimento anjo.

Dos respondentes:

– 64% dos investidores disseram diminuir a predisposição em investir em startups.  

– 51% concorda plenamente que os empreendedores terão mais dificuldade para conseguir investimento ano e/ou de Venture Capital

“Apesar dos dados indicarem uma tendência de diminuição no volume de investimento anjo em 2020, entendemos que os investidores anjo continuarão aportando e apoiando startups. Entendem que é um investimento de longo prazo e que inovação traz possibilidades de ganhos significativos.”, analisa Maria Rita Spina Bueno (foto), Diretora Executiva da entidade.

O estudo também busca entender como o governo pode incentivar o investimento. “De acordo com a pesquisa, para as startups, o ideal seria pensar em linhas especiais de financiamento e flexibilização nos prazos de pagamentos de tributos. E para os investidores, o fomento ao investimento em startups por meio de abatimento no IRPF para valores investidos e na redução dos riscos envolvidos no investimento direto em empresas no Brasil, seria o mais indicado, além de equiparação tributária com os outros investimentos que tem isenções na tributação”, afirma Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil. Ele também alerta que a última pesquisa de volume sobre investimento anjo  (ano base 2018) mostrou uma queda no volume de aplicações, e se não for efetivada nenhuma medida que pelo menos equipare as condições com outros investimentos, podemos ter uma grande redução de investimentos em startups, o que é prejudicial para a retomada da atividade econômica pós-crise.

 

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