Vacina da resistência

Facundo Guerra personaliza bem o empreendedor brasileiro no meio do turbilhão que hoje a pandemia provoca nos negócios e na economia como um todo. Dono de diferentes restaurantes, casas noturnas e de show em São Paulo, umas fechadas e outras abertas com restrições. Facundo, na entrevista desta edição, diz que não se preocupa  mais com o bom e antigo restaurante concorrente da sua esquina. O que tira o sono dele agora é o Netflix, o Ifood e o Tinder, ou seja, uma tela,  de celular, computador ou televisor dentro de casa.

No meio desta pandemia, mostramos duas empresas que estão se dando muito bem: a Teltec, uma multiempresa do mundo digital, e a Labellamafia, a marca de moda criada por um ex-ambulante que hoje conquista o mundo.

Publicamos nesta edição também um estudo do Sebrae sobre os efeitos da pandemia nos pequenos negócios. Por esse estudo, com base no comportamento de compra dos consumidores e no ritmo atual de vacinação, até  agosto de 2021, 54% desses estabelecimentos comerciais vão entrar em recuperação econômica.

Facundo Guerra não vai gostar de saber que por esse estudo do Sebrae tudo que criou e trabalha – bares, restaurantes, eventos e shows – tem uma previsão lenta e tempo maior de recuperação econômica. Na reserva da sua resistência,  não desanima. Quer se reinventar e proporcionar novas experiências para os clientes. Tem a firme crença que nunca vendeu só comida e bebida. Vende interações sociais, o local de encontro de pessoas, um olhar nos olhos, conversas,  beijos. Isso ele sabe que é vida e vale a pena se recriar.

Boa leitura e bons negócios!

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