Foodtech brasileira aposta em alimentos de bebês para faturar R$ 5 milhões

Em apenas seis meses, a marca recebeu um aporte de R$ 3 milhões na primeira rodada de captação junto a investidores

A Papapá é uma foodtech brasileira focada em alimentos naturais e orgânicos para bebês e chegou ao varejo em fevereiro de 2021 com a expectativa de faturar R$ 5 milhões no primeiro ano da empresa. Para 2022 a projeção é alcançar R$ 25 milhões de faturamento anual.

Atualmente, o Brasil ocupa o 4º lugar no mundo no mercado de alimentos para bebês. Disputando com grandes players internacionais, a Papapá aposta numa categoria que movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano no país. De acordo com o fundador da marca, Leonardo Afonso, a intenção é focar neste nicho com produtos mais atualizados que os existentes. “É um mercado consolidado, porém desatualizado. Tanto que gigantes estão tendo queda na receita, principalmente por ofertarem produtos com excesso de açúcar, enquanto novos players surgem nesta categoria seguindo uma tendência mundial de apresentar alimentos mais saudáveis e que satisfazem as atuais necessidades das famílias. É o caso da Papapá, uma marca genuína voltada ao universo infantil com um portfolio de produtos saudáveis”, comenta Leonardo que atuou durante anos como executivo na KraftHeinz antes de empreender na Papapá.

Comida aliada a tecnologia

Antes de lançar a marca, Leonardo e a esposa Paula Afonso reuniram um grupo formado por 60 mães para saber quais eram os principais desafios e dificuldades na introdução alimentar dos bebês. O que mais ouviram é que as mães sentiam muita culpa em dar as papinhas prontas existentes no mercado.

Foi a partir daí que o primeiro produto da Papapá chegou aos principais mercados e farmácias do Brasil. Papinhas saudáveis de frutas e verduras 100% naturais, sem conservantes, sem adição de açúcar e sem ingredientes pré-processados, com registro da ANVISA e com Certificado Orgânico do Brasil. A embalagem em pouch tem uma barreira de alumínio que permite preservar os ingredientes por mais tempo, sem a necessidade de refrigeração, facilitando a vida dos pais na hora de alimentar os filhos onde quer que estejam.

Paula destaca que diferente das papinhas em vidro que passam por um processo de autoclave que acaba eliminando alguns dos nutrientes do alimento, as papinhas da Papapá são apenas pasteurizadas e mantem a maioria dos nutrientes originais dos seus ingredientes (sem amido e sem água).

Investimentos

Com apenas seis meses de existência, a Papapá já recebeu um aporte de R$ 3 milhões na primeira rodada de captação junto a investidores. Segundo Leonardo os investidores são profissionais de diferentes segmentos que podem contribuir com suas experiências para ajudar no crescimento da Papapá. “Indo na contramão da maioria das startups que acabam consolidando suas capitalizações com fundos tradicionais de venture capital ou seeding, a Papapá tem investidores das áreas de saúde, finanças, varejo, marketing e tecnologia.”

O fundador da foodtech enxerga um horizonte promissor. Hoje, as papinhas Papapá estão presente em 19 estados brasileiros. Para agosto de 2021, a marca deve expandir a linha de produtos com o lançamento de biscoitinhos naturais para a fase da dentição e, em breve, também pretende colocar no varejo papinhas salgadas que poderão ser ofertadas aos bebês como refeição principal.

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