MedRoom utiliza realidade virtual e gamificação no treinamento de estudantes de medicina

Ao colocar os óculos de realidade virtual, futuros médicos podem entrar no corpo de Lucy, uma paciente virtual criada pela MedRoom, startup que usa VR e conceitos de gamificação no treinamento de alunos de faculdades de medicina. Por meio da tecnologia, esses estudantes podem analisar profundamente a anatomia e a fisiologia do corpo humano, visualizando cada órgão com fidelidade anatômica atestada pelo Hospital Albert Einsten.

Hoje, a empresa conta com um time de 26 pessoas e a intenção é aumentar o faturamento de 1 para R$5 milhões até o final de 2019. Com o laboratório virtual já instalado na universidade do Hospital Albert Einstein, na Faculdade Pernambucana de Saúde, na Faminas e na Unifaminas, o objetivo da startup é expandir e chegar a, pelo menos, 30  faculdades de medicina brasileiras até 2020.

Com a tecnologia da MedRoom, os estudantes podem ver a estrutura anatômica do paciente de forma realista. Além disso, eles têm a facilidade de interagir com órgãos e sistemas, facilitando o aprendizado.

“Nosso objetivo é ajudar o aluno a consolidar o conhecimento teórico para chegar à prática melhor preparado. Não viemos para substituir o uso de cadáveres, mas sim para somar em uma etapa anterior a isso. É muito mais fácil navegar e aprender no ambiente controlado, em uma jornada guiada e gamificada dentro do VR”, explica Vinicius Gusmão, CEO da MedRoom.

Pensando no futuro, o executivo conta que a startup pretende desenvolver simulações de casos clínicos. “Os alunos vão conseguir treinar como receber e conversar com pacientes, examiná-lo, fazer o diagnóstico, decidir quais procedimentos ou medidas tomar e, por fim, chegar à realização do procedimento de fato”, ressalta.

Segundo Vinícius, o potencial de exploração das experiências são infinitas. “Nas faculdades, onde nossa ferramenta já foi implementada, o feedback do corpo docente é muito animador. Os professores estão utilizando-a de diferentes formas, desde o estudo de anatomia e fisiologia no corpo virtual, podendo gerar novos conteúdos através de um criador de aula na web, onde é possível colocar exames de imagem, vídeos, imagens e até criar um Quiz para validar o conhecimento do aluno em assuntos específicos”, explica Sandro Nhaia, CTO da startup.

Sobre a MedRoom

MedRoom aplica a imersão da tecnologia de realidade virtual (VR, do inglês virtual reality), junto a estratégias de gamificação para criar experiências destinadas a educação em saúde para faculdades e institutos de ensino. Por meio de um espaço digital, os estudantes podem analisar profundamente a anatomia e a fisiologia do corpo humano, visualizando cada órgão ou estrutura para entender as correlações entre eles. Acesse www.medroom.com.br e saiba mais.

Sobre os sócios da MedRoom

A ideia da startup começou com Sandro Nhaia, especialista em computação gráfica com experiência no desenvolvimento de animações e jogos. Ele integrou a equipe do projeto Homem Virtual, da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo de 2004 a 2008, que usava imagens tridimensionais e animações no ensino da Medicina. Ele conheceu Vinicius Gusmão, que é graduando em biologia e tinha experiência com healthtechs, em um Started Weekend, em 2015, e juntos enxergaram a oportunidade do negócio após verem que existia um gap enorme entre a teoria e a prática nas universidades. Então, em 2016 apresentaram o projeto para o Hospital Albert Einsten, que se tornou parceiro da empresa e passou a investir no desenvolvimento do projeto, junto com a aceleradora Grow+, que já trabalhava com a MedRoom.

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