Frente parlamentar defende micros e pequenos empreendedores na Reforma Tributária

Frente Parlamentar está sendo criada no Congresso para garantir as conquistas e melhorar o dia a dia dos estabelecimentos comerciais que mais geram empregos e renda no Brasil

 

A Reforma Tributária, com a união de 5 impostos no IVA ( um federal e outro estadual) que ocorreu ontem em primeira e segunda votação na Câmara dos Deputados, vai afetar toda a economia brasileira e, em especial,  o dia a dia das atividades dos micros, pequenos e médios empreendedores.

 

Essa mudança drástica na cobrança e pagamentos de impostos, marca o lançamento da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas (FPMMPE), no Congresso Nacional. Os presidentes do Sebrae, Décio Lima, e da Frente, deputado Helder Salomão (PT/ES), destacam a necessidade de valorização dos pequenos negócios e dos incentivos aos micros e pequenos empreendedores.

 

Helder Salomão garantiu que uma das suas prioridades será promover um grande movimento para a redução da taxa de juros no país como forma de apoiar os pequenos negócios no acesso ao crédito.

“É um contrassenso. Não há argumento técnico que se sustente. O Brasil só será grande quando investir nos pequenos”, reforçou o presidente da Frente Parlamentar.

 

O deputado elencou como agendas estratégicas a Reforma Tributária e o monitoramento de projetos de Lei que estão em tramitação no Congresso Nacional que afetam diretamente o cotidiano e a própria sobrevivência de milhões de pequenos negócios, como propostas de compatibilização dos limites do Microempreendedor Individual (MEI) e do Simples a partir de aspectos inflacionários, o incentivo ao crédito, a renegociação de dívidas e a simplificação de processos.

 

O presidente do Sebrae também comentou sobre a Reforma Tributária que está em discussão na Câmara dos Deputados.

“Temos a expectativa que o Simples Nacional seja intocável, pois é um marco regulatório de garantia das micro e pequenas empresas. Além disso, esperamos que a Reforma Tributária trate com clareza uma devolução de dinheiro às famílias mais pobres (cashback) e que não afete os donos de pequenos negócios”, pontuou.

 

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