Negócio focado em alavancar carreiras e organizações

mulheres empreendedoras

Empresas fundadas por Carol Manciola tem objetivo de transformar pessoas em líderes extraordinários e empresas em organizações mais humanas e sustentáveis

Carol Manciola é CEO da Posiciona e sócia-diretora da Crescimentum, além de Linkedin Creator e autora do livro Best Seller “Bora Bater Meta” e do recém-lançado “Coragem: e mais alguns Cês da Vida”. Em mais de 20 anos de carreira no segmento de consultoria e treinamento, acumula mais de 10 mil horas de treinamentos e palestras, para mais de 60 mil pessoas em todo Brasil com objetivo de alavancar carreiras e organizações. Este ano, foi reconhecida como Mindshifter pela RD Station, em uma premiação que selecionou as 10 pessoas que geram maior impacto no mercado de Vendas no Brasil. 

Quais os desafios de empreender?

São inúmeros os desafios. Começar é desafiador, continuar é desafiador.

Desde a validação da ideia, captação de grana,  escolha dos sócios até começar a tracionar o negócio existe muito chão. Existem muitos mitos sobre empreender. Um deles é ter mais flexibilidade de agenda e “não ter chefe”. Sua agenda passa a ser a do cliente, por isso a flexibilidade é relativa. Sobre ao “não ter chefe”, o mercado é quem manda. Concorrência, clientes, fornecedores… eles dão o tom do que é preciso fazer. 

 Mesmo alcançando um patamar de mais estabilidade, o que ainda é obstáculo para empreender?

Empreender é um ato de coragem. É preciso abrir mão de muitas coisas “certas” para apostar num futuro “incerto”. Autoconfiança, autoconhecimento e autogestão sao competências que precisam ser desenvolvidas e dependem muito do EU. Parece um sonho, mas é muito desafiador ter “liberdade e autonomia”. Lidar com mudanças bruscas que exigem reposicionamento rápido tornam o processo doloroso porque muitas vezes é necessário abrir mão do que “te trouxe até aqui” para ir mais longe. 

Planejamento financeiro, diversificação da carteira de clientes, gestão de pessoas e vaidade por parte do empreendedor costumam ser desafios que aumentam à medida que a empresa cresce. 

 E o fato de ser mulher, atrapalhou o desenvolvimento dos negócios? Por que?

São muitos pratinhos somados ao perfeccionismo e a síndrome da impostora. Isso vira uma bomba. No início, eu achava que precisaria estar sempre acompanhada de um homem mais velho, para ganhar espaço. Depois que me tornei mãe a vontade de fazer algo mais conectado ao meu propósito é que me permitisse construir um mundo melhor para meus filhos falou mais alto e o que era desafio virou combustível. 

É sabido que empréstimos e investimentos são menos concedidos a mulheres (ou são de menor valor), além da necessidade de ter que provar nossa capacidade o tempo inteiro. No começo isso me assustava, hoje lutar por essa mudança de cenário me energiza.

 

 

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