Govtech aponta caminhos para aumentar o faturamento vendendo para o governo

Portal de Compras Públicas democratiza o entendimento sobre processos de licitação para empreendedores que desejam se tornar fornecedores para órgãos públicos

Existem diversas empresas que podem faturar vendendo para o governo, mas muitas delas não sabem por onde começar. Em geral, qualquer companhia pode vender para o governo se estiver formalizada e existem poucas exceções que podem impedir a venda. Para participar não é difícil, basta apenas possuir todos os documentos solicitados.

Portal de Compras Públicas,  por exemplo, é uma govtech que nasceu com o objetivo de aproximar a iniciativa privada das necessidades de compras dos entes públicos. A startup é o maior marketplace privado de contas públicas do Brasil e oferece por meio de sua plataforma ações práticas, simples e intuitivas para empresas que querem começar a atuar nessa área.

“É sempre bom pesquisar tudo antes de tentar, não é difícil mas exige muita atenção, o  órgão público deixará bem explícito tudo o que você precisa saber, desde os preços até os critérios de seleção, leia com muita cautela e não deixe passar nada, pesquise muito”, comenta Leonardo Ladeira (foto em destaque), CEO da govtech Portal de Compras Públicas.

Como começar?

Antes de tudo, é preciso entender o que são licitações,  como participar de uma e se a sua empresa se encaixa nos requisitos. Licitação é um procedimento usado pelos administradores públicos para contratação de serviços, obras, compras entre outros, ela permite a igualdade para qualquer um que queira um contrato com o poder público. Se uma determinada empresa deseja fazer negócios com o governo, é necessário entender os processos licitatórios para aumentar a chance de vencer e conquistar um contrato com a administração pública.

A negociação com o governo possui diversos benefícios e é muito mais fácil do que imagina. Ao contrário do que muitos pensam, vender para eles pode custar menos do que para outros clientes. Uma das grandes vantagens é que a empresa  não precisará gastar com grandes campanhas de marketing, o que muitas companhias necessitam para lucrar hoje. Com o governo, acontece ao contrário, quem anuncia a intenção de compra é a própria administração pública e a organização que vai até ela. Outra grande vantagem é o fato de não precisar investir em mais colaboradores para persuadir clientes, porque as licitações não necessitam de argumentos dessa natureza.

“Muitos pensam que o governo é um mal pagador, mas graças à lei de responsabilidade fiscal, o pagamento é uma obrigação. O que a maioria também não sabe ainda é que as licitações dão retorno rápido, em até 30 dias. Podem existir exceções e prolongar até 90 dias, mas isso continua dentro da lei”, explica Ladeira.

Por fim, além de todas essas vantagens, todo o processo é feito de forma justa e transparente. Toda compra de um bem ou serviço via pregão eletrônico é realizada para garantir a igualdade de oportunidades entre todos os interessados, ou seja, ninguém está à frente de ninguém. Na maioria das vezes, o que vai definir o vencedor são os preços, e por ser público, é possível saber o porquê a licitação foi para determinada empresa.

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