No mercado financeiro, no imobiliário, na comunicação e nas áreas de tecnologia, pesquisa e saúde, 14 executivas apontam a importância de organizações terem cargos de liderança ocupados por mulheres
Neste sábado, dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional das Mulheres. Data criada em 1975, pela Organização das Nações Unidas, se tornou um marco na luta por equidade de gênero e pela maior participação da mulher na sociedade. Mesmo após 50 anos de reivindicações e conquistas, a prevalência masculina ainda se destaca em diversas esferas, refletindo na estrutura do mercado de trabalho e em experiências profissionais.
Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2024, as mulheres ocupam 39% dos cargos gerenciais do país. Isso significa que 6 a cada 10 cadeiras são preenchidas por lideranças masculinas.
Nesse contexto, companhias buscam soluções para incluir mulheres em suas equipes e valorizar a atuação de suas colaboradoras. Nesse Dia Internacional das Mulheres, 14 executivas comentam sobre a importância de ocuparem cargos de liderança e os benefícios da inclusão no universo corporativo.
1. Fernanda Loureiro, CEO da Droom Investimentos
Predominantemente masculino, o mercado financeiro apresenta números ainda mais discrepantes. Segundo estudo divulgado pela consultoria FESA Group, apenas 33,8% dos cargos de liderança de organizações financeiras são ocupados por mulheres. Esse levantamento aponta um desequilíbrio quanto à inclusão feminina em cadeiras C-level de empresas brasileiras.
No contrafluxo do cenário nacional, cerca de 66% das lideranças da Droom Investimentos, ecossistema de aplicação financeira em ativos judiciais, são exercidas por executivas. Além disso, a instituição contabiliza mais de 50% do seu quadro de colaboradores totais ocupado por profissionais do gênero feminino.
“Trabalhamos com um time diverso. Acreditamos que a promoção da equidade em todas as áreas da empresa é imprescindível para a construção de diferentes perspectivas de crescimento e do futuro que avistamos. Valorizamos as contribuições que profissionais competentes e conectadas com as tendências de mercado compartilham com a equipe. Temos o compromisso de criar um ambiente que não apenas reconheça, mas também celebre o talento feminino. Na minha carreira, enfrentei muitos desafios para conquistar o espaço que ocupo hoje e, igualmente, espero que a liderança feminina amplie seu alcance dentro e fora do mundo corporativo”, pontua Fernanda Loureiro, CEO da Droom Investimentos.
A profissional assumiu recentemente a posição de diretora-executiva — em um momento de intensa preparação para a escalada de negócios prevista para 2025, reafirmando o compromisso da Droom com a igualdade e o fortalecimento da liderança feminina.
2. Ana Júlia Kiss, fundadora e CEO da Humora
Fundadora e CEO da Humora, startup de cannabis medicinal para bem-estar, Ana Julia desempenhou um papel fundamental na Adecol, empresa familiar do setor químico pertencente ao Grupo HB Fuller, antes de criar a própria empresa. Durante sua gestão, a companhia cresceu 10 vezes, multiplicando seu faturamento final para USD 55 milhões.
Em um mercado majoritariamente liderado por homens, ela percebeu que o de cannabis não era tão diferente, e estava sendo liderado por um padrão acumulador, centralizador, masculino, e que também não contemplava mulheres. “Sei que parte da minha trajetória, se tive sucesso, foi porque trouxe valores femininos para a tomada de decisão em uma indústria química. Se pude fazer isso nesse meio tão masculino, também poderia trazer para o setor da cannabis. Na Humora, a sororidade também tem destaque, afinal sou uma investidora mulher, que investe em mulher, que tem liderança mulher e um time com mais de 80% de mulheres”, diz a executiva.
3. Carine Roos, fundadora e CEO da Newa
Pesquisadora de ética em inteligência artificial, direitos humanos, saúde emocional e gênero, Carine possui mestrado em Gênero pela London School of Economics (LSE) e pós-graduação em Cultivando Equilíbrio Emocional pelo Santa Barbara Institute for Consciousness Studies. É fundadora e CEO da Newa, consultoria de impacto social especializada na criação de ambientes corporativos humanizados, éticos e psicologicamente seguros, tem como missão preparar e capacitar líderes de grandes empresas.
“A sub-representação das mulheres em cargos de liderança e supervisão é evidente, especialmente nas empresas de tecnologia. Na área de desenvolvimento, por exemplo, há uma baixíssima representação de mulheres, o que muitas vezes resulta em decisões de gestão de algoritmos que não consideram adequadamente as necessidades e especificidades enfrentadas pelas mulheres no local de trabalho. Elas são frequentemente empurradas para funções mais propensas a serem controladas por algoritmos, que são frequentemente mal pagos e precarizados, como serviço ao cliente, cuidado e assistência”, aponta Carine.
4. Michelle Oliveira, cofundadora e COO da Digital Manager Guru
Cofundadora e COO da Digital Manager Guru, Michelle possui formação em Tecnologia da Informação e trabalhou mais de 10 anos como Analista de Sistemas. Envolvida em projetos de software desde 2004, incluindo sistemas biométricos e identificação civil, passou por grandes empresas como Siemens e Valid, tornou-se especialista em traduzir as necessidades dos clientes para a linguagem dos desenvolvedores, propondo soluções e aprimorando os processos das empresas.
Em 2012, entrou no mundo do empreendedorismo com a irmã através da produção de chocolates artesanais para festas infantis, e em 2017 com o marido à frente da Digital Manager Guru, plataforma de vendas online que centraliza tudo o que é necessário para uma estratégia digital eficaz, movimentando mais de R$3 bilhões por ano e com atuação no Brasil, Europa e Estados Unidos. “Como mulher na área de tecnologia e em cargo de liderança, sei da importância de abrir caminhos e inspirar outras mulheres a ocuparem espaços estratégicos. Hoje, lidero com a convicção de que as mulheres, com suas múltiplas habilidades e perspectivas únicas, têm um papel crucial a desempenhar nesse cenário, e quero que elas se sintam cada vez mais encorajadas a assumir posições de protagonismo no setor”, compartilha a especialista.
5. Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude
Fundadora e CEO da Vittude, referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas, Tatiana é engenheira civil de formação, com MBA Executivo pelo Insper e especialização em Empreendedorismo Social pelo Insead, escola francesa de negócios. Empreendedora, palestrante, TEDx Speaker e produtora de conteúdo sobre saúde mental e bem-estar, foi reconhecida em 2023 como LinkedIn Top Voice, e em 2024 como uma das ‘500 pessoas mais influentes’ da América Latina pela Bloomberg Línea.
“Ser líder é construir pontes onde antes só existiam barreiras. Minha trajetória me ensinou que desafios não nos definem, mas sim a forma como escolhemos enfrentá-los. O que começou como uma busca pessoal por cura e entendimento se transformou em uma missão de impacto para democratizar o acesso à saúde mental. Liderança feminina é sobre abrir caminhos, desafiar paradigmas e garantir que mais mulheres possam ocupar espaços estratégicos sem precisarem escolher entre força e vulnerabilidade. Hoje, na Vittude, minha missão vai além dos números. É sobre mudar realidades, transformar empresas e provar que cuidar da saúde mental não é custo, é investimento. Se minha jornada pode inspirar outras mulheres a sonharem grande e agirem com coragem, então cada obstáculo valeu a pena”, reflete Tatiana.
6. Camila Yu Mateus, CMO da JLR Brasil
Camila Yu Mateus é responsável pela estratégia de marketing das marcas de luxo moderno Range Rover, Defender, Discovey e Jaguar. Com mais de 18 anos de experiência em Marketing dentro de grandes empresas globais, Camila começou sua carreira na Intel como coordenadora da área de Eventos. Em seguida, atuou na BRF, onde aprofundou seus conhecimentos em Digital. Já no setor automotivo, acumulou uma trajetória de 6 anos na Volvo, atuando como Diretora de Marketing e Líder de Diversidade e Inclusão. Antes de ingressar na JLR, foi Head de Marketing na Unilever, contribuindo para a expansão da marca Omo Lavanderia. Foi reconhecida pelo Festival Cannes Lions 2018, com 3 Leões pela campanha Live Reviews (Brand Experience & Activation e Outdoor), e 3 Leões na edição de 2019 pela campanha de vendas da Competitor (Media, PR e Outdoor).
“Para mim, é motivo de muito orgulho e satisfação representar o público feminino no marketing da JLR, uma empresa altamente preocupada com a diversidade na representação de cargos de liderança. A empresa promove uma série de iniciativas que fomentam a inclusão dos mais diversos de grupos de pessoas, o que é fundamental para a nossa estratégia de crescimento, uma vez que as empresas precisam da maior variedade possível de opiniões, Temos o programa Jovem Aprendiz Reimaginando o Futuro, premiado pelo Instituto Ethos, que já alcançou 67% de participantes pretos e pardos, 50% de mulheres, 20% LGBTQIA+ (incluindo 11% de pessoas trans) e 33% de pessoas com deficiência. Também participamos ativamente de movimentos como o Mulheres 360 e o Fórum LGBT+, além de ter criado a Liga da Diversidade, que promove diálogos, treinamentos e eventos sobre inclusão”, conta Camila.
7. Fabiana Ramos, CEO da PinePR
Fabiana Ramos é a CEO da PinePR, agência de relações públicas focada em empresas de tecnologia e inovação, onde lidera a expansão comercial e a evolução dos serviços. Fabiana está comprometida em criar oportunidades para outras mulheres, transformando os desafios que enfrentou em caminhos para a equidade de gênero. Em um momento em que muitas empresas retrocedem em políticas de diversidade e inclusão, ela segue firme na construção de um futuro mais igualitário. “O avanço das mulheres nas principais cadeiras das empresas é um caminho sem volta. Sigo ampliando espaços para que esse crescimento aconteça, porque liderança é, sim, coisa de mulher”, afirma.
Sob sua gestão, a PinePR registrou um crescimento expressivo, alcançando a posição de 15ª maior agência do Brasil em 2023. Em 2024, foi vencedora do Prêmio Jatobá PR na categoria Mídia Corporativa e, pelo terceiro ano consecutivo, finalista em diversas categorias, como Assessoria de Imprensa/Relacionamento com a Mídia, Comunicação Integrada, Agência Boutique do Ano e Case do Ano.
Além disso, Fabiana assumiu o cargo de conselheira do 30% Club Brazil, iniciativa global dedicada à promoção da paridade de gênero em conselhos de administração e posições executivas.
8. Tatyane Luncah, CEO da EBEM
Tatyane Luncah é empresária há mais de 24 anos e CEO da EBEM (Escola Brasileira de Empreendedorismo Feminino), única instituição de ensino com foco em empreendedorismo feminino no mundo, que está no mercado há cerca de 4 anos. Como idealizadora de uma iniciativa que hoje possui um valuation de R$ 15 milhões, Tatyane tem como objetivo auxiliar mulheres que buscam aumentar a lucratividade, alta performance e a felicidade nos seus negócios.
Com a EBEM e iniciativas como o Conexão – um evento que reúne empresárias de destaque de diversos setores para uma experiência em grandes empresas brasileiras –, a executiva já impactou mais de 10 mil mulheres. Atualmente, soma mais de mil alunas e 40 C-levels mentoradas, consolidando seu ecossistema como referência no desenvolvimento e capacitação feminina.”A nova era da economia feminina passa pelo reconhecimento da economia do cuidado e pelo fortalecimento das mulheres como protagonistas de seus próprios negócios. Quando investimos em lideranças femininas, não apenas impulsionamos empresas, mas transformamos famílias, comunidades e toda a sociedade. Meu propósito é justamente esse: potencializar mulheres empreendedoras para que tenham mais lucro, felicidade e impacto, gerando um ciclo virtuoso de crescimento e prosperidade coletiva.”
9. Nara Iachan, CMO da Loyalme by Cuponeria
Cofundadora e CMO da Loyalme, startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer soluções de fidelização, Nara é formada em Economia pela UFRJ, possui MBA em Gestão e Desenvolvimento Empresarial, também pela UFRJ, mestrado em Inovação pela FEI e tem mais de 10 anos de conhecimento sobre o setor de fidelização de clientes. Apaixonada por empreendedorismo, marketing e inovação, a CMO valoriza a sensação de fazer a diferença na vida das pessoas e no mercado.
“Quando iniciei a minha trajetória empreendedora em 2011, o cenário de startups no Brasil ainda era embrionário, e encontrar mulheres em posições de liderança era um verdadeiro desafio. Não havia muitas referências femininas para nos espelharmos, e os espaços de empreendedorismo eram dominados majoritariamente por homens, tanto nos eventos quanto nas decisões. Apesar de vermos uma mudança gradual, com mais mulheres ocupando cargos estratégicos, ainda enfrentamos barreiras significativas. Ser empreendedora no Brasil exige coragem para explorar o desconhecido, aprender com erros e, acima de tudo, confiar em nossa capacidade. A construção de uma rede de apoio entre nós é mais do que importante – Ter mulheres em cargos de CEO, CMO, gerentes ou qualquer outra posição de gestão não é apenas um ponto de referência para outras mulheres que percebem que podem chegar lá, mas também para aquelas que já estão, oferecendo uma rede de apoio para discutir situações comuns. É isso que nos fortalece para continuar trilhando esse caminho”, reflete Nara.
10. Talita Castro, CEO do PiniOn
Doutora em Antropologia pela Unicamp e cientista social, Talita Castro é especialista em arquitetura de produtos e estratégias de mercado. Com mais de uma década de trajetória no PiniOn, onde atualmente ocupa o cargo de CEO, consolidou sua expertise em posicionamento estratégico, vendas e gestão. Sua liderança é pautada pela inovação e pelo uso de dados para impulsionar negócios.
Com uma preocupação genuína sobre igualdade de gênero, Talita destaca a importância de mais mulheres serem impulsionadas para liderar. “Para se destacar, especialmente como mulher, é essencial unir visão estratégica e capacidade de adaptação. O mercado exige inovação constante, e transformar informações em decisões precisas é o que faz a diferença para expandir no mercado e conquistar espaço. Ser uma CEO mulher em um mercado predominantemente masculino é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de abrir caminhos para que outras mulheres também ocupem esses espaços, fortalecendo um ambiente diverso e inovador”, destaca.
11. Carolina Fernandes, CEO da Cubo Comunicação
Carolina Fernandes é CEO e fundadora da Cubo Comunicação, um HUB phygital de marketing e comunicação com atuação no Brasil e no Paraguai. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, a executiva é especialista em estratégias de marca, posicionamento e inovação. Criadora do podcast “A Tecla SAP do Marketês”, já em sua 5ª temporada e agora com collab com o Pinterest Brasil, também é autora do livro homônimo e coautora de Mentalidade & Performance. Ao
longo de sua trajetória, passou por agências, assessoria de imprensa e multinacionais, consolidando-se como referência no setor. Sob sua liderança, a Cubo Comunicação cresceu e hoje atende grandes clientes, como CNN e Instituto Leroy Merlin, desenvolvendo estratégias integradas que conectam o digital e o físico.
“Empreender na área da comunicação sendo mulher é desafiador, especialmente em um mercado ainda majoritariamente masculino em cargos de liderança. O caminho exige estratégia, resiliência e, acima de tudo, resultados. Para crescer, é essencial ocupar espaços com autoridade, construir conexões estratégicas ( o netweaving) e transformar desafios em oportunidades. O reconhecimento vem da entrega consistente e da capacidade de inovação”, diz.
12. Cristina Amorim, CHRO da Adeste
Cristina Varella Amorim é CHRO da Adeste, empresa que atua nos setores de saúde, alimentação e nutrição animal, e Conselheira Consultiva do Grupo Mast. Com formação em engenharia química, a executiva decidiu redirecionar sua carreira para a área de RH, com foco no desenvolvimento de pessoas e na construção de equipes de alta performance.
Ao longo de sua trajetória, passou por diferentes experiências profissionais que a consolidaram como uma líder estratégica. “É fundamental que as mulheres ocupem cargos de liderança, pois a diversidade de perspectivas fortalece as decisões estratégicas e promove um ambiente de trabalho mais inclusivo e inovador. Superar o ‘degrau quebrado’ exige resiliência e coragem para desafiar as barreiras históricas e transformar desafios em oportunidades, criando caminhos mais amplos para as futuras gerações de líderes femininas”, afirma.
13. Ingrid Barth, CEO do PilotIn
Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e inovação, Ingrid Barth é fundadora e CEO do PilotIn, fintech que ajuda os brasileiros a se tornarem pilotos das suas vidas financeiras. Além disso, é chair do Startup20, grupo de engajamento oficial de startups e empreendedorismo do G20. A profissional também foi cofundadora e COO e do Linker, banco digital PJ vendido para a Omie, e fez parte do banco Neon, onde foi responsável pela construção da conta digital para PMEs na companhia. Antes disso esteve por 14 anos em bancos de investimento, como JPMorgan e Santander. Também foi membro por 4 anos do conselho deliberativo do Open Banking com o Banco Central do Brasil.
“Para mim é gratificante ter uma trajetória ampla nesse mercado que ainda é tão masculino. E, além dos entraves de gênero, combinar a maternidade com o ramo profissional é desafiador, mas, ao mesmo tempo, muito significativo para mim, já que sou mãe de menina. Quando eu penso em desistir ou sinto que as coisas estão muito difíceis, penso que tenho que resolver para deixar um caminho mais fácil para ela, principalmente no mercado de trabalho”, diz.
Além de Ingrid, o PilotIn conta com outras duas mulheres na liderança. Ana Gabriela Seincman, co-fundadora da fintech, atua como COO do PilotIn e possui mais de 15 anos de experiência em direito empresarial, com expertise em regulação financeira e governança corporativa. A fintech também conta com Ellen Gouveia como co-fundadora e no cargo de CTO. A profissional tem passagem por grandes empresas como Ericsson, Stone, Linx e Capgemini nas áreas de tecnologia, software, analista de negócios e gestão de projetos.
14. Ana Carolina Gozzi, co-CEO do Compre & Alugue Agora
Formada em Direito pela FAAP, com especializações em Diversidade & Inclusão nas Organizações e Direitos Humanos, Ana Carolina Gozzi é co-CEO do Compre & Alugue Agora, uma startup inovadora que conecta profissionais do setor imobiliário com quem busca comprar, vender ou alugar imóveis. Ela tem se destacado por sua atuação em gestão de pessoas e liderança feminina. Como co-CEO, Ana lidera projetos que buscam transformar a dinâmica do mercado imobiliário, promovendo soluções tecnológicas e humanizadas para facilitar a jornada do corretor ou corretora de imóveis e dos agentes de serviço.
“Ser mulher em um cargo de liderança é mais do que ocupar um espaço – é transformá-lo. Ao longo da minha trajetória, percebi que liderar não é sobre hierarquia, mas sobre impacto. Como jovem liderança da Geração Z, minha missão é criar ambientes onde a diversidade não seja pauta ocasional, mas fundamento estrutural. Empresas mais inovadoras e humanas são construídas quando há autonomia, criatividade e pluralidade de vozes na tomada de decisões. No Dia Internacional da Mulher, reforço: nossa presença na liderança não é apenas necessária, é revolucionária”, destaca Ana. Seu trabalho no Compre & Alugue Agora reflete seu compromisso com a inovação, a inclusão e o empoderamento feminino no mercado de trabalho