Para o presidente do Grupo Abril, Walter Longo, a força de informação contida nos algoritmos derivados da solução Big Data da Neoway também está fazendo a diferença. Com o crescimento vertiginoso dos meios virtuais nos últimos anos, a informação jornalística e de lazer praticamente migrou das revistas e jornais para a Internet. Consequentemente o baque na editora e suas revistas físicas foi inevitável.
O desafio hoje é reinventar-se. Para isso o grupo passou a adotar ações de cross-selling, entre outras, cujo objetivo nada mais é do que agregar outros valores a uma intenção de compra, proporcionando ao cliente ofertas que podem ser personalizadas e também ações que estimulem a recompra. Nesse momento, o histórico do cliente pode ser determinante sobre que atitudes tomar em um ambiente de vendas.
Segundo o presidente da Abril, as novas gerações da Internet, os chamados milleniuns, não tem mais compromisso com suas escolhas. Isso acaba se refletindo na baixa adesão a marcas ou hábitos de consumo. “Hoje em dia uma empresa precisa correr muito para não sair do lugar. Tudo mudou. As empresas devem atuar de maneira efêmera para permanecer perenes”, ensina. Para ele, empresas que acertam por muito tempo também acabam mortas. “O acerto também mata”. Na disputa por esse novo mercado, quem tiver o poder de se adaptar, manter a flexibilidade e a velocidade vai conseguir superar a crise. E para isso, os dados advindos do Data Driven são fundamentais.
A atual disputa de mercado exige preditividade, haja vista que com a inteligência artificial, cada vez mais as próprias máquinas recebem e tomam decisões, como os robôs da Amazon, que selecionam tablets e preparam o estoque que vai para a loja a partir de informações sobre desempenho de vendas dos produtos. Mais do que um banco de dados atualizado, ensina Longo, hoje é preciso um banco de fatos. Ou seja, o lojista ou fabricante precisa saber em que fase da vida estão seus consumidores, que tipo de experiências estão vivendo e como pode fazer a diferença na vida deles.
