Luto motiva psicóloga a criar franquia de alimentação saudável que fatura R$ 7,5 mi

A alimentação desregrada foi um dos fatores das complicações na saúde que levaram a psicóloga Leila Oda a perder o pai para a diabetes e o sogro para um AVC, ambos aos 54 anos. Ainda em luto pela perda de entes tão preciosos, ela passou a reavaliar seus hábitos alimentares e a proporcionar um estilo de vida mais saudável aos seus três filhos por meio da redução de açúcares, gorduras e agrotóxicos e adoção de mais produtos orgânicos no dia a dia. As mudanças acabaram despertando a empreendedora, que com o desejo de conscientizar outras famílias, criou a Terra Madre.

“Quero contribuir, nem que seja um pouco, para que as pessoas não repitam a nossa história”, afirma a goiana. O projeto da rede de franquias de alimentação saudável saiu do papel em outubro de 2014 e fatura, hoje, R$ 7,5 milhões. A Terra Madre já está presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Brasília, Maranhão e Ceará. A rede soma 15 unidades com mais duas a caminho – uma delas marcará a chegada do negócio no Espírito Santo.

Sucesso que se propaga

Em setembro de 2017, a goiana Patrícia Faria teve a oportunidade de investir em uma loja da Terra Madre no Plaza D’oro Shopping, em Goiânia (GO). A eficiência gerencial da empreendedora, que conta com vasta experiência no setor varejista, veio à tona e, em menos de quatro meses, atingiu o ponto de equilíbrio.

Patrícia conta que seu tino comercial se desenvolveu ainda na infância, enquanto observava e participava da vida profissional do pai, proprietário de uma drogaria, onde adquiriu vasto conhecimento de atendimento, gerência e estocagem, por exemplo. Formada em administração, ela passou por empresas como Lojas Americanas e Heinz antes de abrir o próprio negócio.

“Sempre tive interesse pelo universo do varejo, ainda mais porque o sustento da nossa família vinha do setor. Minhas experiências profissionais e o gosto por uma alimentação saudável me levaram a conhecer a Terra Madre”, conta Faria. Depois de experimentar o drageado de amêndoas com cacau, chips de batata-doce e morango orgânico, ela decidiu reunir as economias e investir em uma unidade da rede.

O primeiro passo foi ouvir as orientações da franqueadora e abastecer o estoque e as prateleiras após a devida pesquisa sobre os produtos, como suplementos, granéis e outros lançamentos, os mais requisitados pelos clientes. Em seguida, a empreendedora decidiu oferecer preços competitivos. “Itens orgânicos tendem a pesar no bolso dos consumidores devido ao processo de produção diferenciado, mas nossa estratégia é fazer com que o público conheça a marca e se interesse pelo que oferecemos”, explica a empresária, que já ultrapassou os R$ 100 mil de faturamento em março.

A rede está em busca de franqueados que cultivem um estilo de vida saudável e com perfil comercial. O investimento inicial para abrir uma unidade da marca varia entre R$ 250 mil e R$ 320 mil, de acordo com o ponto de venda e o porte da loja.

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