Cheers cria o conceito para se tornar a maior rede universitária do Brasil

O desafio quando nasceu, há cinco anos, era auxiliar atléticas na gestão de eventos. Hoje, a solução tecnológica proporciona funcionalidades que vão além; 4 mil entidades já são atendidas

A universitech Cheers, startup que desenvolve soluções para entidades estudantis, como atléticas, grêmios, diretórios, centros e organizações similares, chega aos cinco anos, agora em 2023, alcançando uma marca histórica: 1 milhão de universitários impactados em todo o Brasil. A plataforma, que nasceu em 2018, em Curitiba, como um projeto para ajudar na organização, desde festas a eventos acadêmicos, atende, hoje, mais de 4 mil entidades em todo o país, oferecendo um leque de soluções muito mais amplo que aquele do desafio inicial.

“Nascemos para enfrentar uma das maiores dores das organizações estudantis, que é lidar com a burocracia, administração e finanças dos eventos que elas promovem, que são fundamentais para a subsistência dessas entidades”, discorre o CEO da Cheers, Gabriel Russo. “Viemos, então, para descomplicar vendas, controle e engajamento, sem cobrar nada por isso. Hoje, as soluções vão além da gestão de eventos, abrangendo a gestão de atletas (controle de presença e performance em treinos e jogos), tabela e informativo dos jogos e competições universitárias, gestão de cobrança de associações, além de lojas on-line em que essas entidades comercializam seus artigos. Isso tudo sem contar o canal de comunicação dessas entidades com seus estudantes”, complementa o empreendedor.

Para as entidades acadêmicas, cuidar de sua administração representa um peso significativo, observa Gabriel Russo. Com as funcionalidades oferecidas pela Cheers, essas organizações encontram na startup “um parceiro facilitador”, ao contar com soluções que auxiliam os gestores dessas instituições. Ademais, as entidades não pagam pelo uso da plataforma — a remuneração da empresa vem de um pequeno percentual sobre o valor dos produtos comercializados por elas.

Segundo o CEO, a Cheers agora caminha para se tornar mais do que uma plataforma de soluções tecnológicas — está se constituindo em uma verdadeira rede social digital entre universitários, por meio da qual os estudantes mantêm e reforçam laços. “Somos e pretendemos ser, cada vez mais, a maior rede universitária do país”, afirma. “Queremos participar de toda a jornada do universitário, facilitando o contato do público jovem com tudo que a universidade e esse período das nossas vidas podem oferecer.”

Por isso, diz ele, “fazer ‘viver a universidade’” é a tradução da missão da Cheers. Se os números alcançados até aqui são de envergadura, os objetivos são ainda mais audaciosos. Segundo Russo, em até três anos a meta é triplicar o total de universitários brasileiros impactados, do atual 1 milhão para 3 milhões.

Mercado no horizonte
Há, de fato, um mercado nesse horizonte. Segundo o mais recente Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação em 2020, o número de matrículas feitas no ensino superior girava em torno de 8,6 milhões por ano.

Em todo território nacional, são mais de 2,4 mil instituições de ensino superior, entre públicas (13%) e privadas (87%). Em cada uma dessas instituições, há no mínimo dezenas de atléticas, grêmios, diretórios e centros acadêmicos.

Dados da Cheers refletem o tamanho desse mercado em potencial. Além das atuais 3,6 mil entidades atendidas e 1 milhão de universitários impactados, o aplicativo soma 750 mil downloads realizados. A startup emprega 70 pessoas, distribuídas no Paraná e em mais cinco estados, do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

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